sexta-feira, 3 de junho de 2016

Afinal a Felicidade não se constrói…Produz-se!

Se há coisa que me vai despertando o interesse é o tema da produtividade…Todos já ouvimos ou lemos, que Portugal tem das mais baixas médias da União Europeia, no que diz respeito à produtividade, e que isso acaba por tornar ainda mais problemática a posição económica do país.

Ora, o que acontece, em consequência desta avaliação (pseudo) é que vem sempre à “baila”, associação à remuneração…Sendo a observação sempre a mesma, “não se pode aumentar o salário, sem que se aumente a produtividade”.

É pois neste campo que fico, perplexo com algumas das redundâncias argumentativas que são por vezes utilizadas, sejam elas baseadas nos critérios, ou, da falta de pontualidade, ou no não cumprimento de regras essenciais e/ou no baixo grau de exigência no trabalho, por exemplo…Não me parece pois que na grande maioria das vezes, quando ocorre o inverso, exista o devido reconhecimento. Isto porque a relação laboral, acaba por estar dependente de vários factores, onde desde logo, destaco a forma de Pirâmide, ou seja, de cima para baixo, onde primeiramente e à cabeça, devem ser colocados todos os recursos a disposição do profissional, de modo a que este seja competitivo e produtivo.

Sendo certo que existem direitos e deveres, também é real que existe uma maior necessidade de criar nas organizações um maior envolvimento que origine as condições para o desenvolvimento das competências tendo como finalidade uma maior produtividade.

Um dos muitos exemplos, que há, é a dicotomia entre a produtividade nacional e, diria, a produtividade internacional (emigrantes), sabe-se que na sua grande maioria os portugueses “lá fora”, são tidos como dos mais competentes, produtivos logo, exemplares…Deixo assim uma questão: Porque Será?

Outro dia li, um estudo realizado por uma universidade europeia em que revelava que a felicidade é o principal indicador para uma maior produtividade. Tal estudo, indicava que o factor felicidade, advinha do facto do emprego se ter tornado um bem escasso, logo quem tinha um vínculo estável, seguro em que o mérito fosse reconhecido, era feliz, sendo assim e desde modo…produtivo.

Num mundo global, onde a competência, a gestão do tempo e a inspiração em forma de superação, acabam por ser factores chaves e diferenciadores, agora passamos a ter o item…da felicidade.

Mas será que esta Felicidade laboral, decorre somente e como dizia o estudo do facto de:…Temos emprego, somos uns felizardos!...Não me parece que esta questão deva ser vista desta forma, assim tão linear. Pois o que interessa ter-se um emprego se não se possuir os outros pilares, da construção humana…como sejam, o campo social, da família, do lazer, resumindo a tal estabilidade que permite um grau aceitável na qualidade de vida!

Vejo assim e de um modo amplo esta nova forma de encarar o desempenho laboral:


               





















Deste modo é de todo essencial que se perceba o que está em jogo, onde a motivação nos seus vários quadrantes, deve ser tida como fundamental, pois desencadeia equilíbrios e empatias organizacionais.


O caminho a percorrer até à felicidade nem sempre é fácil e justo, mas quando for verdadeiramente alcançado passará a ser o reflexo do esforço e da dedicação…Que venham as utopias!

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